Na técnica FUE, todos os folículos de 1 a 4 fios são removidos da área doadora pelo médico cirurgião um a um de forma aleatória. A grande vantagem da técnica de FUE é não deixar cicatriz linear possibilitando o uso dos cabelos mais curtos. É conhecida como a técnica de transplante capilar sem cicatriz linear.
Isto ocorre porque os orifícios feitos para a remoção dos fios são extremamente pequenos, com 0.8 a 0.9mm de diâmetro. Outra vantagem é que esta técnica pode ser realizada nos pacientes que não possuem boa elasticidade na região doadora, o que limitaria a realização de um microtransplante com a técnica de FUT.
Também é a melhor indicação para o transplante de barba, pois se consegue retirar pelos da própria barba preservando as mesmas características pilosas da região.
É importante mencionar que na realização da técnica FUE os cabelos precisam ser raspados para conseguir introduzir um pequeno punch corretamente e extrair a unidade folicular sem danificar a raíz.
Nesta técnica, como as unidades foliculares são retiradas uma a uma, o tempo cirúrgico é maior. O procedimento de FUE pode ser realizado em 1 ou 2 dias consecutivos de cirurgia. É uma técnica mais demorada e trabalhosa, por consequência, mais onerosa também. Por ser minimamente invasiva, é realizada sob anestesia local e leve sedação, o paciente dorme ao longo do procedimento e não sente dor.
Para a colocação dos fios são utilizados os chamados “IMPLANTERS”, dispositivos semelhantes à uma caneta com um sistema de mola e uma agulha na ponta de 0.8mm de diâmetro para as unidades foliculares de 1 e 2 fios ou 1.0mm de diâmetro para as de 3 e 4 fios. Estas agulhas possuem uma abertura central que possibilita o posicionamento da unidade folicular em seu interior. Ao introduzir a agulha na área calva e apertar a ponta oposta do implanter, a unidade folicular é automaticamente implantada. A principal característica desta técnica de colocação é que o bulbo ou raiz dos fios não é tocado, o que reduz o trauma destes fios.
MEGASESSÃO: O termo MEGASSESSÃO, surgiu na década de 90, inicialmente denominado àqueles procedimentos que ultrapassassem 1000 unidades foliculares (UFs). Este número aumentou consideravelmente desde que a técnica começou a ser empregada, há mais de 20 anos. Atualmente é considerada megassessão a cirurgia que atinge de 2 a 3 mil unidades foliculares, correspondendo de 6 a 8 mil fios transplantados em uma única sessão. Acima de 3 mil UFs transplantadas chamamos de GIGASSESSÃO, técnica que pode atingir de 8 a 10 mil fios de cabelos.
O objetivo é transplantar o maior número de fios possíveis por sessão cirúrgica.
É importante salientar que as mega e gigassessões só podem ser realizadas quando a área doadora oferece condições apropriadas, como elasticidade e número alto de fios por cm2. Assim, quanto melhor a área doadora, maior será o número de fios transplantados. Isso vai depender de cada paciente.
Em graus avançados de calvície, o paciente normalmente necessita de duas cirurgias de megassessão. E há casos extremos em que uma terceira sessão é recomendada.
O tipo de cabelo (textura, cor, espessura da haste, se crespo, liso ou ondulado e contraste com a pele) também influencia o resultado final.
A queda normal diária de cabelos tem relação direta com o número total dos mesmos, e também com a duração da fase de crescimento. Normalmente uma pessoa tem em média 100.000 fios de cabelos e uma fase de crescimento de 3 anos, ou seja, esta pessoa troca cerca de 100.000 fios a cada 1000 dias, tendo uma perda de 100 cabelos por dia. Se o indivíduo tiver mais do que 100.000 fios, com o mesmo tempo de fase de crescimento, ele terá uma maior perda diária.
Incisão na área doadora para extração do folículo
extração do folículo capilar da área doadora
separação e seleção dos folículos capilares pela equipe
posicionamento dos fios de acordo com o cabelo do paciente
A cirurgia é realizada sob anestesia local mais sedação leve, durando em média 5 horas. São transplantados 5.000 fios de cabelo (máximo por sessão) sem sangramento e sem dor, devido aos cuidados tomados e ao anestésico local. O paciente dorme durante o ato operatório e ao seu término, pode ir para casa sem necessidade de internação hospitalar.
Toda a cirurgia é realizada com emprego de microscópios e lupas, permitindo uma melhor visualização do folículo piloso e garantindo que os fios sejam colocados o mais próximo possível uns dos outros.
Na técnica convencional FUT, uma faixa de cabelo é removida da região de trás da nuca e dividida em fatias finíssimas de menos de 1 mm de espessura chamadas slivers, para então serem separadas em unidades foliculares de 1 fio, 2 fios ou 3 fios.
A escolha da área doadora é extremamente cautelosa, já que se a calvície está no início, há o risco de a região escolhida também ter propensão à miniaturização dos fios, o que levará ao retorno do problema. Para essa escolha, os critérios que são levados em conta são a quantidade de folículos com três fios na região, a distância dos folículos capilares e a elasticidade desses fios, para que o resultado final seja uma área mais cheia.
Em geral, a região escolhida fica bem próxima à nuca e a cicatriz formada no FUT é escondida pelos cabelos da região. Existe inclusive um processo, chamado sutura tricofítica, em que os fios crescem na cicatriz, tornando-a ainda mais disfarçada. É normal que a cicatriz começa fina, e com o tempo fique bem avermelhada, isso ocorre mais ou menos no terceiro mês após a cirurgia. Com o tempo, a coloração vermelha vai diminuindo, mas só passa mesmo depois de dois anos, mais ou menos.
É a área calva a ser tratada, onde são transplantadas as unidades foliculares. Trata-se de procedimento minimamente invasivo, com breve período de recuperação e raríssimas complicações. No entanto, é necessária visão clinica, experiência e habilidade por parte do cirurgião. Na preparação da Área Receptora, é aplicado anestésico. A área receptora é pré-definida em conjunto: cirurgião e paciente, devemos levar em consideração quais são as prioridades para o paciente também Utilizamos a técnica do stick-and-place, onde o cirurgião principal faz as incisões e conta com ajuda de uma assistente quedelicadamente implanta a unidade folicular. Nesse processo são feita as incisões com um instrumento pontiagudo, que varia seu tamanho de 0.6mm a 0,9 milímetros, seguindo a angulação natural do cabelo. A perfeita harmonia determina o resultado final estético e natural do transplante e também a distribuição e densidade dos fios. Em resumo, a habilidade e o aspecto crítico e artístico na cirurgia, determinam a qualidade do resultado final do Transplante Capilar.
O desenho da linha anterior
É a parte artística do processo e depende da percepção e senso artístico do cirurgião. O desenho depende do formato da face, e deve sempre seguir as proporções de simetria facial. Trata-se de grande responsabilidade escolher onde e como deverá ser colocado o cabelo.
Por isso, na primeira consulta realizamos um esboço a partir de onde será colocado o cabelo, e explicamos o motivo do posicionamento dos novos fios, uma vez que devemos aproveitar da melhor maneira possível os fios que são fornecidos pela área doadora do paciente.
Pré-operatório do Transplante Capilar
A avaliação inicial para a cirurgia começa com o diagnóstico adequado da queda de cabelo. Perda capilar é uma situação comum e não são todos os casos de queda que está indicado o implante capilar.
Na consulta é realizada a entrevista médica e exame físico detalhado com objetivo avaliar a indicação da cirurgia e a programação do tratamento. A quantidade de fios implantados varia de paciente para paciente e dois fatores influenciam o número de fios implantados.
Quanto maior a densidade de fios na região posterior e lateral do couro cabeludo, maior a quantidade de fios que poderão ser implantados. Ainda, quanto maior a elasticidade do couro cabeludo, maior será a largura da faixa que poderá ser retirada da área doadora.
Para a realização do implante é necessário alguns exames pré–operatórios. Os exames solicitados tem o objetivo de fazer um checkup da saúde do paciente e cada caso é analisado individualmente.
Não há necessidade de internação e o paciente recebe alta no mesmo dia. Assim, para a sedação é necessário jejum de 8 horas.
Não há necessidade de raspar os cabelos. Sugerimos manter os cabelos um pouco mais compridos que o habitual. Isso facilitará a cirurgia e irá ajudar a camuflar o pós operatório.
Pós-operatório do transplante capilar
Após a operação pode ser aplicado um spray fixador especial, que evita o uso de bandagens.
No dia seguinte ao procedimento o paciente retorna à clínica para lavagem dos cabelos e, a partir desse momento, está liberado para exercer as atividades normais do dia-a-dia, salvo algumas restrições como, evitar o sol, praia, piscina, atividades físicas intensas e ter um cuidado especial na lavagem dos cabelos.
Em torno de 15 dias todos os fios transplantados cairão e não existirá mais nenhuma restrição a qualquer atividade.
Por volta de três a quatro meses os cabelos transplantados começarão a crescer e levará em torno de um ano para que se tenha o resultado final da cirurgia. Mas este crescimento gradual dos fios ajuda a dar um aspecto totalmente natural ao pós-operatório e até faz as pessoas suporem que o paciente esteja tomando algum medicamento e não que tenha feito uma cirurgia.
O transplante capilar pode ser feito em qualquer pessoa que sofra com alopecia androgenética e deseje ter novamente cabelo na região que está calva. No entanto, é importante avaliar na consulta com o especialista em que estágio o processo de calvície se encontra.
A perda de cabelos quase sempre faz com que as pessoas aparentam uma idade mais avançada do que a real. Esta preocupação atinge homens e mulheres, levando-os a uma busca generalizada de produtos ou medicamentos, cujos resultados deixam a desejar.
Contra a calvície a melhor solução é o transplante de cabelo, do seu próprio cabelo, pela técnica fio a fio que oferece um tratamento natural e, consequentemente, similar ao cabelo que já existia anteriormente.
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